quarta-feira, 20 de agosto de 2008

LEIA E REFLITA

A MÃO SUJA

Carlos Drummond de Andrade, Antologia Poética



Minha mão está suja.


Preciso cortá-la.


Não adianta lavar.


A água está podre.


Nem ensaboar.


O sabão é ruim.


A mão está suja,


suja há muitos anos.




A princípio oculta


no bolso da calça,


quem o saberia?


Gente me chamava


na ponta do gesto.


Eu seguia, duro.


A mão escondida


no corpo espalhava


seu escuro rastro.


E vi que era igual


usá-la ou guardá-la.


O nojo era um só.



Ai, quantas noites


no fundo da casa


lavei essa mão,


poli-a, escovei-a.


Cristal ou diamante,


por maior contraste,


quisera torná-la,


ou mesmo, por fim,


uma simples mão branca,


mão limpa de homem,


que se pode pegar


e levar à boca


ou prender à nossa


num desses momentos


em que dois se confessam


sem dizer palavra...


A mão incurável


abre dedos sujos.




E era um sujo vil,


não sujo de terra,


sujo de carvão,


casca de ferida,


suor na camisa


de quem trabalhou.


Era um triste sujo


feito de doença


e de mortal desgosto


na pele enfarada.


Não era sujo preto


- o preto tão puro


numa coisa branca.


Era sujo pardo,


pardo, tardo, cardo.



Inútil reter


a ignóbil mão suja


posta sobre a mesa.


Depressa, cortá-la,


fazê-la em pedaços


e jogá-la no mar!


Com o tempo, a esperança


e seus maquinismos,


outra mão virá


pura - transparente -


colar-se a meu braço.

AOS APRECIADORES DE UM BOM VINHO




OITO PERGUNTAS SOBRE O VINHO
Por Pastor Donald Stamps. Mensageiro da Paz, Dezembro de 1984.
Pastor Donald Stamps foi Editor-chefe da Bíblia de Estudo Pentecostal nos EUA e das diversas traduções posteriores. Morou no Brasil por muitos anos, no Estado de São Paulo.

Deve um cristão ingerir bebidas alcoólicas? Para encontrar resposta a esta pergunta, o cristão deve examinar a Palavra de Deus. Eis oito perguntas que ele precisa fazer a si mesmo para saber se deve beber vinho ou qualquer outra bebida alcoólica.

Pergunta 1: O vinho que se bebe hoje é o mesmo dos tempos bíblicos?

As pessoas que bebem vinho hoje costumam justificar-se apontando para o fato do vinho ser bebido nos tempos bíblicos. Ora, mas para que esse fato seja um pretexto justificável, seria preciso que o vinho de hoje fosse o mesmo usado pelos personagens da Bíblia. Entretanto, o vinho dos tempos antigos não é o mesmo vinho que temos hoje. Examinando as palavras gregas e hebraicas para vinho, descobrimos que o que era bebido nos tempos bíblicos era suco de uva não fermentado, ou uma espécie de xarope grosso, apurado no fogo para poder ser guardado. Mais tarde o xarope era misturado com água para se fazer o vinho, que naturalmente não era embriagante.

Qualquer vinho guardado por qualquer espaço de tempo não podia ser bebido, a não ser misturado com água, diluído em uma quantidade não menor do que três partes de água para uma de vinho. Mais tarde verificou-se que muitos rabis judeus não davam graças na refeição quando havia vinho misturado na proporção de 10 partes de água para uma de vinho. Isto era observado entre os judeus.
Portanto, ninguém pode defender o beber vinho hoje tomando por base o vinho bebido nos tempos bíblicos. Assim, a resposta à primeira pergunta é “não”.

Pergunta 2: É necessário que eu tome bebida forte?

Hoje, com o uso da refrigeração, muitas bebidas saudáveis como sucos podem ser guardadas sem o problema de fermentarem. Portanto, beber vinho hoje não é necessário.
Não dê desculpas dizendo: “Tenho muitos amigos não-salvos, e acho que se eu não beber uma cervejinha com a turma, vou ofendê-los.” Isto é argumento falso, e diabólico. Então se um grupo de pessoas decide se reunir e experimentar um pouco de droga, isso quer dizer que você também deve experimentar? É melhor reconhecer o erro. Aqueles que hoje bebem vinho ou qualquer outra bebida alcoólica não o fazem por necessidade, mas por preferência. Bebem porque querem.

Pergunta 3: Beber vinho é a melhor escolha para mim e meus filhos?
a. O padrão do Velho Testamento:
Quando alguém examina o uso do vinho e os mandamentos de Deus referentes a isso, descobre que tanto Velho como no Novo Testamento o alto padrão exigido por Deus é a abstinência. Deus requer total abstinência daqueles que querem estar mais perto dEle. Os tais não devem nem tocar no vinho, mesmo diluído em água. Vemos isso no padrão exigido para os sacerdotes no Antigo Testamento (Lv 10. 8-11), e o padrão dos reis e príncipes (Pv 31.4,7). Esses homens deviam ser totalmente abstêmios.
Além disso, no Antigo Testamento a abstinência era requerida de qualquer um que quisesse se dedicar completamente a Deus. Vemos isso naqueles que faziam o voto de nazireu, que era para o judeu o mais alto voto de consagração, e incluía a abstinência de bebidas alcoólicas. Aqueles que o faziam estavam se dedicando ao mais alto grau de consagração a Deus. Por isso é que os nazireus eram chamados os “consagrados”, Nm 6.1,3.
b. O padrão do Novo Testamento:
O padrão de Deus no Novo Testamento é o mesmo. Ele não baixou o Seu padrão para os crentes de hoje. Os sacerdotes, reis, príncipes e nazireus do Antigo Testamento eram consagrados a Deus e não podiam beber. Esse também é o Seu mais elevado padrão para os cristãos, que também são sacerdotes e reis (Mt 11.11) e não podem ser menos dedicados que os nazireus do Antigo Testamento (Rm 12.1), que se abstinham de toda e qualquer bebida alcoólica. O mandamento divino ainda está de pé: “Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em cousas impuras...”, II Co 6.17.
Todos os cristãos, inclusive os líderes da Igreja e os leigos, são chamados igualmente para o mais alto grau de entrega a Deus. Notamos no artigo terceiro desta série, que os presbíteros da Igreja e o pastor não devem ser dados a vinho, I Tm 3.3. A palavra grega paroinos literalmente significa “estar perto do vinho”. Quem desejasse se consagrar a Deus não devia sentar-se perto do vinho para não ser por ele tentado ou seduzido. Se os sacerdotes, reis, príncipes juízes e nazireus tinham que ser totalmente abstêmios, por que haveria um padrão inferior para os fiéis da Igreja de Jesus Cristo?
Portanto, a resposta à pergunta 3: Beber vinho é a melhor escolha? É a seguinte: Há um padrão mais alto na Bíblia para aqueles que estão na liderança espiritual, e para mim esta é a melhor escolha. Se todos somos sacerdotes e reis, separados por Deus, e consagrados pelo Espírito Santo, e se temos todos nós que apresentar os nossos corpos como um sacrifício vivo (Rm 12.1), temos que fazer a melhor e mais alta escolha.
Pergunta 4: Beber se constitui um vício?
O álcool tem a capacidade de trazer os homens sob sua influência. Ele ataca o cérebro e cria uma dependência na pessoa que bebe. É um vício que pode controlar o processo mental do ser humano e a sua resistência ao pecado. Nunca devemos ficar sob o controle ou poder de algo que possa nos levar a criar pecado. Devemos evitar qualquer coisa que nos leve para longe de uma vida dedicada a Deus.
Pergunta 5: Beber é algo destrutivo em potencial?

Para podermos responder esta pergunta, vejamos o que diz a Bíblia sobre a influência destrutiva do vinho.
a. A evidência Bíblica:
1) “O vinho é escarnecedor, e bebida forte alvoroçadora”, Pv 20.1. Compare com Pv beberrão e o comilão cairão em pobreza; e a sonolência faz trazer os vestidos rotos”; Pv 23.31-35: “Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No seu fim, morderá como a cobra e, como o basilisco, picará. Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades. E serás como o que dorme no meio do mar e como o que dorme no topo do mastro. E dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando virei a despertar? Ainda tornarei a buscá-la outra vez”.
2) Gn 9.20-26 – Onde há vinho há imoralidade.
3) Gn 19.30-35 – Onde há bebedice há incesto.
4) Dt 21.20 – Onde há bebedice há glutonaria, rebelião, desobediência aos pais e vida dissoluta.
5) Is 28.7 – O vinho e a bebida forte corrompem os profetas e sacerdotes.
6) Jl 1.5; 3.3 – Deus tirou dos israelitas o direito de beber porque chegaram ao ponto de vender uma pessoa por vinho.
7) Os 7 - A iniqüidade de Efraim é ligada a vinho.
8) Hc 2.15 – Se você embebedar o seu vizinho, Deus pode fazer você beber o cálice do julgamento que seria daquele.
b. A evidência estatística:
1) Destruição mental – Mais de ¼ dos pacientes admitidos nos hospitais de doenças mentais têm problema de alcoolismo.
2) Destruição física – O alcoolismo causa cirrose do fígado, diminui a resistência do corpo às doenças, o que pode causar muitas vezes a morte prematura.
3) A destruição do inocente – o álcool não só mata aquele que o bebe, mas também é o responsável pela morte de muita gente inocente. Estudando-se também as mortes violentas, o álcool também entra como responsável. Nas mortes por acidente de trânsito, vemos que mais ou menos 50% delas são causadas pelo uso do álcool.
Resposta da pergunta 5: É o álcool destrutivo? Sim. Então devemos perguntar: Será que Deus quer que eu me envolva com algo tão potencialmente destrutivo como o álcool?
Pergunta 6: Quem bebe álcool prejudica seu próximo?
1) Não há dúvida quanto a isto. Aqueles que bebem exercem uma grande influência sobre os outros, levando-os muitas vezes a beber também. A Bíblia fala sobre isso. Em I Co 8.9, Paulo diz: “Vede, porém, esta vossa liberdade não venha a ser algum modo tropeço para os fracos”. Todos os pais deviam saber que se eles bebem, seus filhos vão beber. Se por sua influência seus filhos se prejudicam, cometendo pecado por se tornarem alcoólatras, eles serão responsabilizados diante de Deus por estarem sendo pedra de tropeço na vida de seus filhos.
2) E os cristãos que bebem? O cristão que bebe sem dúvida ofende aos que não o fazem. A Bíblia diz em Rm 14.15: “Se por causa de comida o teu irmão se entristece, jaó não andas segundo o amor fraternal”. Em outras palavras, se você disser: “Eu não me importo com o que os outros cristãos pensam; vou beber o que eu quiser”. Então, você não ama seu irmão.
3) Quanto à pergunta: O álcool é ofensivo e potencialmente danoso para os cristãos? A resposta é: Sim. Se você bebe, esta atitude pode levar outros cristãos e seus filhos a abandonarem o padrão mais elevado de Deus e começar uma vida de bebedices. A Bíblia diz em Rm 14.21: “É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar ou se ofender, ou se enfraquecer”.
Pergunta 7: Beber irá prejudicar meu testemunho cristão?
1) A repercussão entre os cristãos. Os verdadeiros cristãos sabem que não é correto ingerir bebidas alcoólicas. Portanto, qualquer ministro ou leigo que decida beber estará limitando seriamente a influência do seu testemunho e ministério.
2) A repercussão entre os não salvos. I Co 10.31-33 diz: “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tão pouco para a Igreja de Deus, assim também eu procuro em tudo ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos”. Paulo estava dizendo aos coríntios: se vocês querem alcançar o povo que na está salvo, parem de beber vinho e de comer comida oferecida aos ídolos, e isso fará uma diferença em suas vidas.
Os autênticos cristãos devem se preocupar em glorificar a Deus, não causar escândalo a quem quer que seja e fazer com que o povo veja Cristo em suas vidas.
Pergunta 8: Você está absolutamente certo de que não há nada demais em beber?
Rm 14.23 diz: “Mas aquele que tem dúvidas é condenado, se comer, porque o faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado”. Você está absolutamente certo de que é correto beber? Esta é uma questão que precisa ser considerada em sua vida. Se você ao fazer algo não sente a consciência perfeitamente tranqüila, e se o seu coração lhe disser que não é certo fazê-la, não a faça. Porque se você fizer, ela o levará a uma profunda convicção de culpa e condenação sobre aquilo que estava errado. Procedendo assim, você violará a sua consciência constantemente. E chegará ao ponto em que não terá mais sensibilidade à voz do Espírito Santo. Você não O ouvirá falando em seu interior.

sábado, 9 de agosto de 2008

O PRONTUÁRIO MÉDICO DA IGREJA

Como às vezes dá vontade de expressar tudo o que se sente, eis aí.
Há tempos li uma história, a título de anedota, que além de me fazer rir bastante também me fez refletir sobre um monte de cousas sérias da vida.
Um homem que estava muito mal de saúde, internado em um hospital à espera da morte, teve seu prontuário médico trocado com o de outro que já se encontra bem e perto de receber sua alta hospitalar.
Os médicos e enfermeiras descuidados trocaram, da mesma forma, o procedimento a se adotar com cada um deles, e o resultado foi dos mais desatrosos.
Encurtando a história: quem beirava a morte viveu e quem tinha saúde morreu. Era uma piada.
O quadro atual na Igreja é o mesmo: quem ora, quem busca a Deus com sinceridade, quem se desvia do mal e da aparência do mal, quem canta com gratidão e singeleza de coração, quem serve a Deus com zelo, temor e tremor, obedece às determinações de seus líderes e de seu pastor, quem é zeloso com o estudo bíblico e a observância das Escrituras, quem vai ao templo com o propósito de adorar, de sentir a presença de Deus, todo ele é rejeitado, massacrado, injuriado, desprezado, tido por antiquado, "bibliocêntrico" (num sentido pejorativo), abestalhado, fanático, imaturo, arrogante ... e não faltam adjetivos ruins.
E quem vive uma vida desregrada, irresponsável, indigna, e não busca nem sequer ler a Bíblia, é defendido, é tido por desprezado, por coitadinho, às vezes por "uma bênção".
Alguns líderes, para não os perderem, inventam "modas", derrubam as regras antigas, desprezam as doutrinas bíblicas, culpam os costumes e os "arcaismos", criam atividades diferentes, dinâmicas, lazer, criam "soluções modernas". Tudo para não perdê-los. Como diz Maurice Roberts em um artigo para a revista Fé para Hoje: "a liderança abaixa os padrões de santidade para atrair grande número de pessoas".
E acabam trocando os prontuários espirituais dos membros da Igreja.
Adoecem os sãos, ou até chegam a matá-los. E vêem seus esforços quanto aos outros reduzidos a nada, uma vez que quem estava doente espiritualmente acaba morrendo, e tem seu rosto bem maquiado para aparentar morte súbita, inesperada, mas feliz, doce.
Certas mudanças e debates desnecessários causam bastantes estragos na Igreja. Quem está firme acaba sendo abalado, e quem cambaleia, por vontade própria dificilmente se regenera.
Tudo fica uma enorme bagunça. E a Igreja do jeito que o Inimigo quer: fraca, ineficiente, perdida, acéfala.
Querem corrigir os "erros" dos antigos. Que "erros"? Os que possibilitaram belos templos? Bons salários, ou prebendas? Carros de luxo e dias de bem-estar? Fama para uns? Cargos públicos sem concurso, ou cargos eletivos?
Há quem deixa a Igreja por conta de um utensílio, seja brinco, calça, short, bermuda. O que não faria se estivesse sob ameaça de uma pistola, de um fuzil, da vergonha, do desprezo, das pedras e esculhambações?
E quem está na Igreja cotidianamente, buscando algo melhor da parte de Deus, quem se renuncia, chora, clama para ouvir a voz exclusiva de Deus é massacrado.
Massacrado como? Com debates medíocres; com líderes despreparados; com pregações sem propósito bíblico, sem a "unção" de Deus; por duas horas de cantoria e cinco minutos de pregação; por músicas "sem pé e sem cabeça"; por remelexo ou emocionalismo infrutífero; por pregador que não pergunta a Deus o que deve ser pregado, ensinado, defendido ou apontado. Massacrado pela total ausência da expressão da vontade de Deus dentro de Sua Igreja, que é dEle, que Ele comprou para Si.
O que se busca, ao contrário, é o ajuste social, a adequação moderna, o pseudo-tratamento de traumas; traumas causados, muitas vezes, por pecados não confessados a Deus. Por falta de sinceridade com Deus numa única oração.
Busca-se a fama de Absalão. Com certeza, por motivos que no futuro serão revelados!
Desse jeito o sadio fica doente e o doente morre de vez!
A Igreja precisa de quem ensine bem, de quem queira conceder a honra exclusivamente para Cristo, apesar das graduações, mestrados, doutorados e pós-doutorados. Porque tudo isto é uma grande besteira. Qualquer um pode ter. Mas ensino autêntico, com propósito de recuperar as vidas para Cristo, de reabilitar o caído e de conceder maior oportunidade de ascensão espiritual dos que buscam, só Jesus pode dar. É lá no fundo do poço, uma água mais limpa, mais preciosa.
A Igreja não precisa de grego ou hebraico na exposição bíblica, de um pregador que demonstre ser o máximo. Não que eu despreze estas importantes ferramentas deliciosas de se estudar, mas um ourives não apresenta àquele que aprecia sua arte o trabalho que teve para esmerar a pedra preciosa bruta; ele simplesmente mostra e oferece a obra lapidada.
Quem não concordar que já embora, que desista, e que depois, arrependido do que fez e angustiado pelo que perdeu, volte e seja reinserido. O que não dá é colocar mármore no seculpro sob um falso argumento de restauração, de revolução, de modernização.
Se um dia houve quem muito sofreu por imposições mordazes, com líderes que criavam regras desnecessárias, há um culpado: aquele que inventou de consagrar ao ministério um neófito, que ou banalizaria tudo, ou exigiria o impossível.
Não que eu seja apegado ao tradicionalismo contumaz, mas também não vou aprovar o pensamento ultra moderno de começar a construir uma casa pelo teto.
Quem tentou não conseguiu. E o que é pior: morreu embaixo de suas próprias idéias.
Ser moderno é ensinar o de sempre usando os recursos atuais. E não o inverso.
Aquela velha manha política de falar no futuro fazendo uso de interesses antigos de manipulação e conquista de espaço para si.
Sóstenis Moura